Empresários brasileiros participam de uma audiência pública nesta quarta-feira (03) em Washington, no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR). A audiência faz parte de uma investigação aberta em julho pelo governo de Donald Trump, que acusa o Brasil de adotar práticas comerciais desleais que prejudicam empresas norte-americanas em setores como sistemas de pagamento digital, etanol e propriedade intelectual.
O Brasil protocolou sua resposta oficial ao USTR em agosto, negando as acusações e afirmando que não há base para sanções. A comitiva brasileira, composta por representantes de diversos setores industriais, busca estabelecer um diálogo construtivo e evitar a imposição de tarifas adicionais que poderiam impactar ainda mais as relações comerciais entre os dois países.
As implicações dessa investigação são significativas, pois, se o USTR concluir que o Brasil cometeu práticas desleais, poderá aplicar novas tarifas ou suspender benefícios comerciais. Por outro lado, se não forem encontradas irregularidades, os Estados Unidos podem reduzir as medidas retaliatórias, o que poderia melhorar a dinâmica comercial entre as nações.