O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta segunda-feira (8) que está aguardando uma resposta do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre um ofício que questiona o registro de suas ausências na Casa. Com 18 faltas não justificadas em 32 dias, o congressista, que reside nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025, pede para participar das votações de forma remota, alegando que sua licença venceu em julho e que não deveria ser penalizado por não estar fisicamente presente.
Eduardo comparou sua situação à de outros parlamentares que conseguiram registrar presença sem estar no Brasil, questionando a disparidade no tratamento. Ele criticou a decisão de Motta em não alterar o regimento interno para permitir sua participação remota e expressou receio de que suas ausências estejam relacionadas a uma suposta conivência com os atos do ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “psicopata” em suas declarações.
As declarações de Eduardo Bolsonaro levantam questões sobre a flexibilidade das regras da Câmara e a possibilidade de participação remota, especialmente após a implementação dessas medidas durante a pandemia. A situação pode gerar um debate mais amplo sobre a adequação das normas atuais e a necessidade de atualização para atender às novas realidades dos parlamentares que residem fora do país.