O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou nesta segunda-feira (8) que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, recebeu ‘atenção especial’ do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ser sancionado pela Lei Magnitsky. Eduardo ressaltou que, enquanto o processo normal para a aplicação dessa sanção pode levar até seis meses, o caso de Moraes foi tratado com rapidez. A sanção foi imposta em 30 de julho pelo governo norte-americano, visando autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos.
Eduardo, que reside nos Estados Unidos desde março de 2025, também mencionou que a Lei Magnitsky não é o único mecanismo à disposição do governo americano. Ele citou a possibilidade de novas sanções e cancelamentos de vistos para autoridades brasileiras, incluindo membros do governo e do Judiciário. Essa situação se desenrola em meio a manifestações no Brasil e ao iminente julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, programado para ser retomado na terça-feira (9).
As declarações de Eduardo Bolsonaro refletem um clima de polarização política no Brasil, onde a sanção contra Moraes e o julgamento de Bolsonaro estão interligados. O ex-presidente enfrenta sérias acusações e, se condenado, pode enfrentar penas severas. A atenção internacional sobre esses eventos aumenta à medida que as tensões políticas se intensificam no país, destacando a relevância das relações entre Brasil e Estados Unidos neste contexto.