O ministro Edson Fachin assume a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, em uma cerimônia discreta que contará com a presença de cerca de 1.500 convidados. Um robusto esquema de segurança foi implementado para prevenir possíveis ataques ao tribunal, que recebeu diversas ameaças recentemente. A posse de Fachin será marcada pela sobriedade, sem festividades ou patrocínios, seguindo o rito previsto no regimento interno da Corte.
Diferentemente de seus antecessores, que optaram por celebrações mais grandiosas, Fachin escolheu o Coral do STF para a apresentação musical, refletindo seu compromisso com a institucionalidade. A ministra Cármen Lúcia, única mulher entre os 11 ministros, foi escolhida para fazer o discurso em nome do Supremo, simbolizando a valorização do protagonismo feminino na Corte. Essa escolha é vista como um passo importante para reforçar a representatividade das mulheres no sistema judiciário.
A posse de Edson Fachin ocorre em um contexto delicado, onde a segurança do STF se tornou uma preocupação central. O novo presidente terá a responsabilidade de liderar a Corte em tempos desafiadores, buscando manter a integridade e a independência do Judiciário brasileiro. As expectativas são altas quanto à sua gestão e ao papel que desempenhará na defesa da democracia e dos direitos fundamentais no país.