O ministro Edson Fachin assume nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), sucedendo Luís Roberto Barroso. Ele contará com Alexandre de Moraes como vice, repetindo a parceria do Tribunal Superior Eleitoral em 2022. A posse ocorre em um contexto crítico, com o STF em processo de julgamento da trama golpista de 2022, onde a Primeira Turma já condenou oito réus, incluindo Jair Bolsonaro, e deve analisar outros 23 casos nos próximos meses.
Fachin não presidirá essas sessões, mas terá a responsabilidade de garantir apoio institucional ao andamento dos processos. Outro ponto de tensão em sua gestão envolve os acusados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, com o Supremo analisando recursos e a execução de penas, enquanto o Congresso debate uma proposta de anistia, medida que enfrenta resistência entre alguns ministros. O novo presidente também terá que lidar com questões sociais e econômicas relevantes, como o vínculo trabalhista de motoristas e entregadores de aplicativos.
O primeiro grande julgamento sob a liderança de Fachin abordará essa questão, que impacta milhões de trabalhadores. Além disso, ações sobre emendas parlamentares e a Lei da Anistia também estão na pauta do STF. A condução desses temas será crucial para o futuro do Judiciário e para a sociedade brasileira, refletindo as tensões políticas e sociais atuais.