O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, a cerimônia de posse do ministro Edson Fachin como presidente da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O evento ocorreu em Brasília e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara e do Senado, além de cerca de mil convidados. Fachin sucede Luís Roberto Barroso, que encerrou seu mandato de dois anos à frente do tribunal.
A sessão solene foi aberta pelo ex-presidente Barroso, seguida pela execução do Hino Nacional por um coral formado por servidores do STF. Fachin assinou o termo de posse e prestou juramento de cumprir a Constituição e as leis brasileiras. Em seguida, empossou Alexandre de Moraes como vice-presidente da Corte. Indicado pela então presidente Dilma Rousseff em 2015, Fachin tem histórico relevante no STF, incluindo a relatoria da Operação Lava Jato e ações sobre demarcação de terras indígenas e redução da letalidade policial no Rio de Janeiro.
Com mandato até 2027, a presidência de Fachin representa continuidade institucional e desafios para o STF diante do cenário político e social brasileiro. A nova gestão deverá conduzir a Corte em temas sensíveis e decisões que impactam o país, reforçando o papel do Supremo como guardião da Constituição. A cerimônia reforça a tradição democrática e a importância da independência judicial no Brasil.