O ministro Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, em cerimônia realizada em Brasília. Ele sucede Luís Roberto Barroso e terá Alexandre de Moraes como vice-presidente. Além da presidência do STF, Fachin também assume o comando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela administração do Judiciário.
A posse contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Janja Lula da Silva, de ao menos 18 ministros de Estado, dos presidentes da Câmara e do Senado, além de governadores, parlamentares e autoridades do Judiciário. Entre os temas já pautados para a gestão de Fachin está o julgamento sobre a relação trabalhista entre motoristas de aplicativos e plataformas digitais, decisão que terá repercussão geral.
Com perfil discreto e institucional, Fachin deve conduzir o STF com foco na estabilidade jurídica e no respeito às normas constitucionais. Nomeado em 2015, ele poderá permanecer no cargo até 2033, quando atingirá a idade limite para ministros da Corte. Sua presidência marca uma nova fase para o Supremo, com decisões que impactarão diretamente o cenário jurídico e político nacional.