O ministro Edson Fachin tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (29), assumindo um acervo de 3.135 processos sob sua responsabilidade. Alexandre de Moraes foi empossado como vice-presidente da Corte. A maior parte dos processos é composta por recursos extraordinários, que, após análise inicial, podem ser redistribuídos aos demais ministros.
De acordo com as regras internas do STF, algumas classes processuais são encaminhadas diretamente à presidência, sem sorteio, o que explica o volume herdado por Fachin. Ele sucede o ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o tribunal desde 2023. Além dos processos recebidos, Fachin transferiu os casos que estavam em seu gabinete para o ministro que deixou a presidência, podendo manter a relatoria de alguns deles.
Natural do Rio Grande do Sul, Fachin é ministro do STF desde 2015 e tem trajetória marcada por atuação em temas de grande repercussão social e jurídica, como a Lava Jato e a ADPF das Favelas. Sua gestão à frente da Corte promete continuidade e atenção a processos estratégicos, além da manutenção de sua influência no Tribunal Superior Eleitoral, onde já presidiu anteriormente.

