Em junho de 2025, o Brasil registrou 71,28 milhões de pessoas inadimplentes, o maior número desde o início da série histórica da CNDL/SPC Brasil. Esse dado alarmante representa 42,9% da população adulta e destaca a urgência de discutir o endividamento no contexto econômico atual. Para auxiliar aqueles que enfrentam dificuldades financeiras, a economista Enivalda Alves da Silva Pina, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, apresenta cinco orientações práticas que podem ser implementadas até o final do ano.
A primeira recomendação é mapear todas as dívidas, incluindo valores, prazos e juros, além de analisar as fontes de renda e despesas. Essa análise permite uma compreensão clara da situação financeira e a elaboração de um orçamento realista. Enivalda também enfatiza a importância da disciplina e constância nos pagamentos, sugerindo que os devedores priorizem dívidas com juros mais altos e evitem armadilhas como o uso do cheque especial.
Por fim, a economista sugere hábitos simples que podem gerar um impacto significativo nas finanças em poucos meses. Entre eles estão anotar todos os gastos diários, renegociar dívidas e buscar alternativas mais baratas para serviços fixos. Com essas estratégias, é possível iniciar 2026 com uma vida financeira mais saudável e equilibrada.