Neste domingo, 7 de setembro, um eclipse lunar total, popularmente conhecido como ‘Lua de sangue’, foi visível em diversos países, incluindo Itália e Austrália. O fenômeno, que conferiu ao satélite natural uma coloração alaranjada, teve início por volta das 12h30 e se estendeu até as 18h, no horário de Brasília. Este foi considerado o eclipse lunar total mais longo desde 2022, com seu ápice registrado pouco após as 15h.
A ‘Lua de sangue’ ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, resultando na refração da luz solar na atmosfera terrestre. Essa refração filtra os comprimentos de onda azuis e verdes, permitindo que apenas os tons vermelhos e alaranjados sejam visíveis. Cristiane Costa, astrônoma do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), explicou que a atmosfera terrestre é crucial para esse fenômeno, pois a poeira e as nuvens podem intensificar o avermelhamento da luz.
Embora o Brasil não tenha conseguido observar o eclipse devido à posição da Lua abaixo do horizonte, imagens capturadas ao redor do mundo revelam a magnitude do evento. A popularidade e o fascínio por fenômenos astronômicos como este ressaltam a importância da educação científica e da observação do céu, incentivando a curiosidade e o aprendizado sobre o universo.