Na sexta-feira, 12 de setembro de 2025, o dólar fechou em baixa de cerca de 0,60%, cotado a R$ 5,35, o menor patamar desde junho de 2024. Segundo Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank, a valorização do real se deve a um diferencial de juros favorável que atrai fluxo de capital especulativo para o Brasil. O Ibovespa também encerrou o dia em desvalorização de 0,61%, recuando para 142,2 mil pontos, após atingir uma máxima histórica no pregão anterior.
O movimento no mercado financeiro ocorre em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, comece a cortar juros na próxima semana. Dados recentes sobre a inflação ao consumidor e a confiança do consumidor nos EUA reforçam essa expectativa entre analistas. No Brasil, o mercado acompanha atentamente as repercussões da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus por crimes contra a democracia, temendo possíveis escaladas nas tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Os principais bancos brasileiros também sentiram os efeitos da queda do Ibovespa, com ações do Itaú e Bradesco apresentando desvalorizações significativas. Enquanto isso, o Banco do Brasil se destacou com uma leve valorização. O cenário econômico permanece volátil, com investidores atentos às mudanças nas políticas monetárias e aos desdobramentos políticos internos.