Relatórios do Arquivo Nacional revelam que o regime militar brasileiro mantinha uma vigilância rigorosa sobre o escritor Luis Fernando Verissimo, rotulado como ‘integrante da esquerda festiva’. Os documentos, muitos dos quais carregam o carimbo de ‘confidencial’, datam do período da ditadura militar, que se estendeu de 1964 a 1985, e evidenciam a preocupação do governo com figuras públicas que poderiam desafiar sua autoridade. Essa revelação não apenas ilumina as práticas repressivas da época, mas também provoca reflexões sobre a liberdade de expressão e os direitos civis em um contexto histórico marcado por censura e controle social.