Relatórios do Arquivo Nacional, datados do período da ditadura militar no Brasil, revelam que o regime mantinha uma vigilância rigorosa sobre o escritor Luis Fernando Verissimo, identificado como um ‘integrante da esquerda festiva’. Os documentos, muitos deles classificados como ‘confidenciais’, evidenciam a preocupação do governo com a influência de figuras culturais e intelectuais que poderiam desafiar a narrativa oficial. A revelação desses dossiês não apenas ilumina as táticas de repressão utilizadas pelo regime, mas também provoca reflexões sobre a liberdade de expressão e os efeitos duradouros da censura na arte e na literatura brasileira.