A disfunção erétil (DE) é uma condição que afeta cerca de 50% dos homens com mais de 50 anos, caracterizada pela incapacidade de obter ou manter uma ereção durante o ato sexual. O médico urologista Pedro Saraiva, membro da Sociedade Brasileira de Urologia e da equipe do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, destaca que comorbidades como doenças cardíacas e diabetes são fatores de risco significativos para o desenvolvimento da DE.
Estudos indicam que a prevalência da disfunção erétil aumenta com a idade, sendo que fatores emocionais e de estilo de vida, como tabagismo e sedentarismo, também contribuem para a condição. A DE pode ocorrer em homens mais jovens, com causas psicológicas frequentemente predominantes. A busca por tratamento é essencial, pois a disfunção pode ser um indicativo de problemas de saúde mais graves, como doenças cardiovasculares.
Mudanças no estilo de vida, incluindo a adoção de hábitos saudáveis, podem reverter a disfunção erétil em estágios iniciais. O médico enfatiza que a DE não deve ser encarada como uma fatalidade e que há tratamentos disponíveis para melhorar a qualidade de vida sexual dos pacientes. A conscientização sobre a condição e a busca por ajuda médica são fundamentais para o manejo eficaz da disfunção erétil.