O colunista Kojo Koram discute a ascensão da direita populista nos Estados Unidos e no Reino Unido, enfatizando sua estratégia de reescrever a história para legitimar suas ações. Recentemente, a administração Trump enviou uma carta ao secretário do Smithsonian, exigindo a substituição de exposições consideradas ‘divisivas’ por aquelas rotuladas como ‘históricas’ e ‘construtivas’. Essa iniciativa visa apagar narrativas que destacam as experiências de grupos marginalizados, como negros, latinos e LGBTQ+.
Koram observa que essa tendência não é apenas uma resistência ao avanço histórico, mas uma tentativa de retroceder nas conquistas democráticas do século XX. A lista de exposições alvo revela um padrão preocupante de silenciamento de vozes diversas, levantando questões sobre o que realmente constitui uma sociedade democrática. O autor, professor na Birkbeck, University of London, alerta que essa reescrita da história pode ter consequências profundas para o futuro da democracia.
As implicações dessa tentativa de controle narrativo são vastas, pois podem afetar a forma como as futuras gerações entendem sua própria história e identidade. A resistência a essas mudanças se torna crucial para preservar uma narrativa inclusiva e verdadeira da sociedade. Koram conclui que é responsabilidade coletiva lutar contra essa erosão da história e garantir que todas as vozes sejam ouvidas e reconhecidas.