A dermatite atópica, uma doença crônica de origem genética, afeta até 25% das crianças no Brasil e cerca de 7% dos adultos. Essa condição provoca inflamação da pele, resultando em lesões e coceira intensa, e tende a se manifestar em famílias, indicando sua hereditariedade. Embora não seja contagiosa, a dermatite é frequentemente desencadeada por fatores como alergias a pelos de animais e estresse elevado, tornando a pele sensível e vulnerável a irritantes.
Os episódios de dermatite atópica podem surgir já na primeira infância ou na adolescência, e sua gravidade varia entre os indivíduos. Especialistas alertam que o clima influencia diretamente a condição: calor e umidade aumentam a produção de suor, enquanto o frio seco resseca a pele. Para o manejo eficaz da doença, recomenda-se banhos rápidos com água morna e o uso de sabonetes suaves, além de hidratação diária para manter a barreira cutânea.
Pesquisas recentes têm revelado variações genéticas que influenciam a dermatite atópica em diferentes grupos étnicos, levando ao desenvolvimento de terapias-alvo que bloqueiam moléculas associadas à coceira e inflamação. Essa abordagem personalizada promete aumentar a eficácia do tratamento e reduzir efeitos colaterais. O cuidado contínuo e a supervisão médica são essenciais para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos afetados.