O deputado estadual Lucas Bove (PL) gerou polêmica na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2 de setembro de 2025, ao se envolver em um bate-boca com parlamentares mulheres durante uma sessão. O incidente ocorreu enquanto se discutia a indicação de Wagner Rosário para o Tribunal de Contas do Estado, e culminou na interrupção da sessão após Bove se dirigir de forma agressiva à deputada Mônica Seixas (PSOL). A parlamentar relatou ter sido intimidada e anunciou que irá protocolar uma nova representação contra Bove no Comitê de Ética da Alesp, destacando a urgência de enfrentar a violência política de gênero.
A discussão acalorada entre Bove e as deputadas começou quando ele se dirigiu à Professora Bebel (PT) de maneira desrespeitosa, levando Mônica Seixas a intervir. O clima tenso refletiu as preocupações sobre o tratamento das mulheres na política, especialmente em um contexto onde Bove já havia enfrentado acusações de violência doméstica, que foram arquivadas recentemente pela Alesp. As deputadas Thainara Faria (PT) e Paula da Bancada Feminista (PSOL) expressaram solidariedade a Seixas e pediram o adiamento da votação devido ao episódio.
As implicações desse incidente são significativas, pois revelam as dificuldades enfrentadas por mulheres no ambiente político e a necessidade de medidas mais rigorosas contra a violência política. A defesa de Bove reafirmou sua inocência em relação às acusações anteriores, mas o episódio atual pode intensificar a pressão sobre a Alesp para abordar questões de gênero e segurança no legislativo. O caso também destaca a importância da participação feminina na política e a luta contínua contra a violência de gênero.