Mais de 300 imigrantes sul-coreanos foram deportados dos Estados Unidos e chegaram à Coreia do Sul nesta sexta-feira (12), em uma das maiores operações conjuntas de deportação entre os dois países nos últimos anos. Os trabalhadores viviam de forma irregular no país e foram detidos após uma batida do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) em uma fábrica da Hyundai. Segundo autoridades americanas, muitos deles já tinham processos pendentes na Justiça ou haviam desrespeitado ordens anteriores de deportação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou o episódio, sugerindo que a Hyundai “possivelmente sabia” da contratação irregular. Ele propôs que os imigrantes pudessem continuar no país sob autorização especial, desde que treinassem cidadãos americanos para assumir suas funções. A maioria dos trabalhadores recusou a oferta e aceitou a deportação, com apenas um permanecendo nos EUA para prestar serviços temporários à fábrica e ao governo.
Ao chegarem a Seul, os deportados foram recebidos por autoridades locais e encaminhados para programas de apoio temporário, incluindo abrigo, alimentação e assistência para reintegração social. Organizações de direitos humanos criticaram a operação, alegando que alguns imigrantes podem ter sido deportados sem tempo adequado para recorrer das decisões. O governo Trump, por sua vez, tem reforçado sua política de tolerância zero à imigração irregular.