O Departamento de Energia dos Estados Unidos instruiu os funcionários do Escritório de Eficiência Energética e Energia Renovável a evitar o uso da expressão “mudança climática” em suas atividades. Segundo um e-mail interno obtido pela imprensa, a orientação faz parte de uma nova lista de termos que devem ser evitados para garantir alinhamento com as perspectivas e prioridades da atual administração. Essa medida representa o mais recente episódio de restrições ao debate sobre a crise climática dentro do governo americano.
A comunicação interna destaca a necessidade de que todos os membros das equipes estejam cientes dessas diretrizes e sejam cuidadosos para não utilizar terminologias consideradas desalinhadas com as políticas governamentais vigentes. A decisão ocorre em meio a um contexto político sensível, no qual o discurso oficial sobre questões ambientais tem sido alvo de controvérsias e ajustes estratégicos.
Especialistas e ativistas ambientais alertam que tais restrições podem comprometer a transparência e dificultar o enfrentamento público das mudanças climáticas. O episódio levanta questões sobre o equilíbrio entre controle institucional da linguagem e a liberdade de expressão dos servidores públicos em temas de relevância global.
