Entre 2015 e 2024, o sistema de saúde brasileiro enfrentou um custo significativo de R$ 1,2 bilhão devido aos casos de dengue e chikungunya. A pesquisa, publicada na revista científica The Lancet Regional Health, revelou que foram registrados mais de 1,1 milhão de casos de chikungunya, dos quais 21.336 necessitaram de hospitalização. Em relação à dengue, o Brasil contabilizou aproximadamente 13,7 milhões de ocorrências, com 455.899 internações associadas.
Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde indicam que, apenas entre janeiro e agosto de 2025, o país registrou mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue e 1.609 mortes confirmadas pela doença. Além disso, quase 120 mil casos prováveis de chikungunya foram identificados no mesmo período, resultando em 110 mortes confirmadas. Esses números evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de medidas eficazes para conter a disseminação dessas arboviroses.
As implicações financeiras e de saúde pública decorrentes desses dados são alarmantes e exigem uma resposta imediata das autoridades sanitárias. O alto custo associado às internações hospitalares destaca a urgência em implementar políticas públicas que visem não apenas o tratamento, mas também a prevenção dessas doenças. A situação atual demanda um esforço conjunto para mitigar os impactos da dengue e chikungunya na população brasileira.