A morte do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrida em 10 de setembro, desencadeou uma série de demissões e punições em empresas nos Estados Unidos e no Brasil. Levantamento do Poder360 revela que ao menos 26 trabalhadores foram afetados por suas postagens nas redes sociais, que ironizavam ou comemoravam o assassinato. Nos EUA, a Nasdaq demitiu uma funcionária por suas publicações, enquanto no Brasil, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) impulsionou uma campanha semelhante, resultando em demissões na área da cultura e saúde.
Entre os casos notáveis, o neurocirurgião Ricardo Barbosa foi desligado da Recife Day Clinic após parabenizar o atirador em um comentário no Instagram. Além disso, o historiador Eduardo Bueno teve um evento cancelado pela PUC-RS devido a suas declarações sobre Kirk. A situação gerou um debate acalorado sobre liberdade de expressão e as consequências de opiniões políticas nas redes sociais, com instituições como a Unimed Recife convocando reuniões extraordinárias para discutir os casos.
As repercussões da morte de Kirk e as reações subsequentes revelam um clima tenso em relação à liberdade de expressão nos ambientes de trabalho. A criação do site Expose Charlie’s Murderers, que lista pessoas que apoiariam a violência política, intensifica essa pressão. Com a investigação do Cremepe sobre o caso de Barbosa e outras ações semelhantes, o cenário se torna cada vez mais complexo, refletindo a polarização política atual.