Delegações de diversos países abandonaram a Assembleia-Geral da ONU na sexta-feira (26) em protesto contra o discurso do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. Este ato de descontentamento se repetiu em relação ao que ocorreu no ano anterior, quando líderes internacionais demonstraram sua insatisfação com a presença do primeiro-ministro. Enquanto isso, alguns representantes que permaneceram no auditório aplaudiram Netanyahu, que enfrenta um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por suspeitas de crimes de guerra na Faixa de Gaza.
O protesto destaca a crescente polarização em torno da figura de Netanyahu e suas políticas, especialmente no que diz respeito ao conflito israelense-palestino. O discurso do premiê ocorreu em um plenário esvaziado, refletindo a divisão entre os países que apoiam suas ações e aqueles que se opõem a elas. A situação também levanta questões sobre o papel da ONU e a eficácia das assembleias internacionais em lidar com questões controversas.
As implicações desse evento podem ser significativas para as relações diplomáticas entre Israel e outras nações, além de influenciar a percepção global sobre as ações do governo israelense. A reação à presença de Netanyahu na ONU pode intensificar debates sobre direitos humanos e justiça internacional, especialmente em relação ao TPI e suas investigações sobre conflitos armados. Assim, o episódio ressalta a complexidade das dinâmicas geopolíticas atuais.