A previsão do déficit primário do governo central para 2025 foi reduzida de R$ 72,1 bilhões para R$ 69,9 bilhões, segundo o boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, divulgado nesta quinta-feira (11). Este é o menor valor desde janeiro de 2024 e está acima do limite inferior da meta de resultado primário, que exclui os precatórios.
A SPE atribui essa queda à melhora nas expectativas de arrecadação federal e receita líquida. O resultado primário projetado para 2025 é um déficit de R$ 26,3 bilhões, desconsiderando o pagamento de precatórios de R$ 48,6 bilhões. A Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelece uma meta de déficit primário zero, com uma margem de tolerância de até R$ 31 bilhões.
As novas previsões indicam que há espaço para cumprir a meta fiscal sem necessidade de novos contingenciamentos. Além disso, as projeções para a arrecadação das receitas federais e a receita líquida do governo central aumentaram, enquanto a despesa total se manteve constante. As instituições financeiras projetam uma redução do déficit primário para 2026, refletindo um cenário econômico mais favorável.