O segundo dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete militares e policiais acusados de tentativa de golpe de Estado foi marcado por sustentações orais das defesas. Os advogados concentraram seus argumentos na contestação da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e na alegação de que não existem provas concretas que vinculem seus clientes à trama golpista.
O advogado Celso Sanchez Vilardi, que representa Bolsonaro, classificou como “pueril” a afirmação de que o ex-presidente teria deixado uma minuta de golpe durante viagem aos Estados Unidos. Outros defensores questionaram a validade das provas apresentadas pela Polícia Federal e a credibilidade das testemunhas de acusação, destacando que não há atos violentos atribuíveis a seus clientes.
O julgamento será retomado nas próximas sessões, previstas para os dias 9, 10 e 12 de setembro. As defesas já apresentaram suas sustentações orais, e as alegações levantadas podem impactar a percepção pública sobre o processo e suas implicações políticas futuras.