A defesa do tenente-coronel Mauro Cid começou nesta terça-feira (2) a sustentação oral no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados de Cid são os primeiros entre os réus a apresentarem seus argumentos, destacando o papel do tenente-coronel como colaborador no processo. A sustentação tem duração de uma hora e ocorre em um contexto de graves acusações contra Cid e outros réus, incluindo golpe de Estado e organização criminosa armada.
O julgamento é conduzido pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Mauro Cid e outros réus de cinco crimes, sendo que a única exceção é Alexandre Ramagem, que teve algumas acusações suspensas pela Câmara dos Deputados. Entre os réus estão figuras proeminentes do governo Bolsonaro, como ex-ministros e aliados próximos.
As implicações deste julgamento são significativas para a política brasileira, uma vez que envolve não apenas a figura de Mauro Cid, mas também o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu círculo próximo. O resultado pode influenciar a percepção pública sobre o governo anterior e suas ações, além de potencialmente afetar futuras investigações relacionadas a crimes políticos no Brasil.

