A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou sua argumentação no processo por tentativa de golpe nesta quarta-feira, 3 de setembro de 2025, sustentando-se em dois grandes eixos: o técnico-jurídico e o político. O advogado Celso Vilardi criticou a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmando que suas declarações estão repletas de “omissões, contradições e mentiras”, e assegurou que não há provas que conectem o ex-presidente ao plano ‘Punhal Verde e Amarelo’ ou aos atos de 8 de janeiro de 2023. No âmbito político, Paulo Bueno, outro advogado da defesa, acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de agir com base em “narrativas” e comparou o julgamento a um caso histórico de injustiça política, buscando mobilizar a base fiel de Bolsonaro e reforçar a ideia de que a ação judicial é uma forma de perseguição ao movimento conservador.