A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou, nesta quarta-feira (3), sua sustentação oral no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento sobre as supostas tentativas de golpe de Estado em 2022. Os advogados Celso Vilardi e Paulo Bueno têm até uma hora para expor seus argumentos aos ministros. No início de sua fala, Vilardi declarou que “não há uma única prova” que vincule Bolsonaro ao plano “Punhal Verde e Amarelo”, que visava assassinatos de autoridades, além das manifestações de 8 de janeiro e das alegações de tentativas de golpe. O advogado também questionou a delação de Mauro Cid, sugerindo que ele buscava benefícios legais. O julgamento, que já conta com a manifestação de outras defesas, é crucial para determinar a responsabilidade dos réus, incluindo Bolsonaro, que é acusado de ser o principal articulador das ações contra o Estado Democrático de Direito. As acusações incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático, participação em organização criminosa armada e danos qualificados. Com desdobramentos que podem impactar a política nacional, o caso segue em análise no STF.