O Corinthians anunciou um déficit de R$ 60,2 milhões no primeiro semestre de 2025, conforme relatório financeiro divulgado em 11 de setembro. O resultado contrasta com a previsão de superávit de R$ 2,3 milhões feita pela gestão anterior, liderada por Augusto Melo. A dívida total do clube subiu para R$ 2,6 bilhões, com R$ 675,2 milhões referentes a empréstimos da Caixa Econômica Federal para a construção da Neo Química Arena.
As receitas líquidas do clube ficaram em R$ 380 milhões, abaixo da expectativa de R$ 381 milhões, enquanto as despesas alcançaram R$ 424 milhões, superando o orçamento de R$ 329 milhões. O gasto com pessoal foi um dos principais fatores para o aumento das despesas, totalizando R$ 298 milhões. Além disso, o Corinthians enfrenta um transfer ban imposto pela FIFA devido a uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna, que já ultrapassa os R$ 40 milhões com juros.
O presidente Osmar Stábile está em busca de alternativas para melhorar a situação financeira do clube, incluindo a negociação dos naming rights da Neo Química Arena. O objetivo é triplicar o valor atual do contrato com a Hypera Pharma, que é de aproximadamente R$ 300 milhões até 2040. O clube já está em conversas com quatro empresas interessadas na parceria, enquanto tenta resolver as pendências financeiras que afetam sua capacidade de negociação no mercado esportivo.