A Coreia do Sul planeja enviar um avião fretado para repatriar centenas de trabalhadores detidos durante uma operação migratória nos Estados Unidos. A Korean Air, companhia aérea nacional, anunciou que a aeronave será enviada até quarta-feira, após a prisão de aproximadamente 475 pessoas, incluindo muitos sul-coreanos, em uma fábrica de baterias da Hyundai-LG em construção na Geórgia. Esta operação representa a maior ação do tipo em um único local nos EUA, no contexto da política de migração implementada durante o governo de Donald Trump.
O chanceler sul-coreano viajou para Washington para continuar as negociações sobre o caso, assegurando que os trabalhadores retornem em bom estado de saúde. Um acordo para a libertação e repatriação dos detidos já foi estabelecido e aguarda apenas os trâmites administrativos necessários para a viagem de volta. A Coreia do Sul, além de ser um aliado estratégico na região do Pacífico, é a quarta maior economia da Ásia e possui diversas fábricas nos EUA, atuando como importante fabricante de automóveis e produtos eletrônicos.
As implicações dessa operação são significativas, não apenas para os trabalhadores envolvidos, mas também para as relações entre Coreia do Sul e Estados Unidos. A situação destaca as tensões em torno das políticas migratórias e o impacto que elas têm sobre os cidadãos sul-coreanos que trabalham no exterior. A rápida resposta do governo sul-coreano pode ser vista como uma tentativa de proteger seus cidadãos e manter boas relações diplomáticas com os EUA.