A Coreia do Sul aprovou recentemente uma lei que proíbe o uso de celulares em sala de aula, com previsão de entrada em vigor em março de 2026. Essa medida é um sinal do governo de Lee Jae-myung em resposta ao crescente uso excessivo de dispositivos móveis entre os jovens, que passou de 30% para 55% entre 2017 e 2020, segundo pesquisas. As autoridades expressam preocupação com o impacto na saúde mental dos estudantes, considerando o vício em smartphones como um fator crítico.
A nova legislação gerou reações mistas, com alguns setores políticos levantando preocupações sobre possíveis violações da liberdade individual. Em defesa da medida, a Comissão Nacional de Direitos Humanos afirmou que o objetivo é mitigar os efeitos negativos do uso excessivo de celulares no ambiente escolar. O Ministério da Educação também destacou que a lei permitirá exceções para alunos com deficiência e situações educativas específicas.
A proibição se insere em uma tendência global, onde países como França, Itália e Brasil já implementaram restrições semelhantes. A discussão sobre o uso de celulares nas escolas continua a ser um tema relevante, refletindo as preocupações com a saúde mental e o bem-estar dos estudantes em um mundo cada vez mais digitalizado.