O Google Maps não opera plenamente na Coreia do Sul devido a restrições impostas pelo governo local desde 2008. A controvérsia envolve a recusa das autoridades em fornecer ao Google mapas detalhados, especialmente na escala 1:5.000, por preocupações com a segurança nacional e a proteção de instalações militares. A disputa teve início quando o Google rotulou locais sul-coreanos com nomes japoneses, o que gerou forte reação devido ao passado colonial do Japão.
Atualmente, o Google utiliza um mapa menos detalhado, criado pela Coreia do Sul na década de 2010, que não oferece instruções precisas para navegação. O governo sul-coreano argumenta que liberar mapas mais detalhados poderia expor bases militares e comprometer a soberania digital. Por sua vez, o Google afirma que as imagens usadas são adquiridas de terceiros e já estão disponíveis no mercado, além de se comprometer a desfocar áreas sensíveis.
A decisão sobre o acesso ao mapa detalhado será reavaliada por um conselho intergovernamental em breve, com expectativa de rejeição ao pedido do Google, salvo concessões significativas. A restrição impacta principalmente turistas estrangeiros, enquanto a população local prefere aplicativos nacionais. A disputa reflete tensões entre segurança, soberania digital e interesses comerciais globais.