A missão permanente da Coreia do Norte nas Nações Unidas declarou que a posição do país como um Estado com armas nucleares é irreversível. A afirmação foi feita em resposta às alegações dos Estados Unidos sobre desnuclearização, que foram consideradas “anacrônicas” pela mídia estatal KCNA nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025. A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) criticou a pressão americana como um “ato provocativo” e defendeu suas armas nucleares como uma “opção inevitável” para garantir sua segurança frente às ameaças dos EUA.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, já havia demonstrado sua disposição em manter o programa nuclear do país, rejeitando propostas de desnuclearização feitas por Washington em diversas ocasiões. A situação se complica ainda mais com a recente promessa de Donald Trump de retomar o diálogo com Pyongyang, que até agora não resultou em avanços significativos. A RPDC enfatiza que sua posição é respaldada por sua constituição e que não cederá às pressões externas.
As implicações dessa declaração são profundas, pois indicam um endurecimento da postura da Coreia do Norte em relação aos Estados Unidos e um possível agravamento das tensões na região. A insistência de Pyongyang em manter seu arsenal nuclear pode dificultar qualquer tentativa futura de negociação e aumentar a incerteza sobre a segurança na península coreana. O cenário atual sugere que a diplomacia enfrentará desafios significativos nos próximos meses.