O Conselho de Segurança da ONU reimpõe, neste sábado (27), sanções ao Irã, que haviam sido suspensas em 2015 como parte do acordo nuclear. As novas medidas incluem um embargo de armas e restrições econômicas, com o objetivo de impedir a proliferação nuclear e penalizar o país por não cumprir suas obrigações. O mecanismo de reimposição, conhecido como “snapback”, foi ativado após a avaliação de que Teerã não atendeu aos termos do acordo.
As sanções abrangem proibições de venda e transferência de armas ao Irã, além do congelamento de ativos de indivíduos e entidades ligadas ao programa nuclear. A União Europeia também adotou medidas adicionais para intensificar a pressão econômica sobre o país, visando não apenas dificultar suas atividades nucleares, mas também forçar mudanças no comportamento do governo iraniano. Apesar das sanções, o Irã nega buscar armas nucleares e defende seu direito ao desenvolvimento de um programa nuclear civil.
A implementação das sanções dependerá da atualização das legislações pelos Estados-membros da ONU, mas a adesão de países como China e Rússia, que contestam a legalidade do “snapback”, permanece incerta. Especialistas alertam que a violação das sanções é comum, e a eficácia das novas medidas pode ser comprometida pela continuidade das relações comerciais entre o Irã e algumas potências. A situação gera um cenário complexo para a diplomacia internacional e para a segurança regional.