O julgamento de Jair Bolsonaro e dos réus do ‘núcleo crucial’ da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) provocou reações da oposição no Congresso, especialmente da extrema direita, que buscou anistia aos presos do 8 de janeiro. No entanto, o que se destacou foi o uso desse momento para que parlamentares aprovassem medidas que limitam direitos individuais e ampliam seus próprios poderes, como emendas constitucionais que restringem a liberdade de expressão e de imprensa.
Aproveitando a comoção pública gerada pelo julgamento, os parlamentares aprovaram emendas que cerceiam o direito de manifestação e enfraquecem órgãos de controle, sem o devido debate democrático. Essas ações não apenas colocam em risco os pilares fundamentais da democracia, mas também fortalecem a impunidade e a corrupção, evidenciando uma agenda antidemocrática em prol de interesses pessoais e partidários.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que a sociedade civil esteja vigilante e mobilizada para resistir aos ataques à democracia. A aprovação de leis que visam restringir direitos individuais deve ser contestada de forma incisiva, pois somente com a participação ativa da população será possível preservar as instituições democráticas e evitar que os golpes na democracia sejam aprovados sem resistência.