O governo Lula depende da aprovação do Congresso para aumentar a arrecadação em R$ 40,63 bilhões em 2026, ano eleitoral, com o objetivo de evitar cortes nos investimentos públicos. No entanto, as propostas encaminhadas enfrentam resistência no Legislativo, principalmente devido às críticas ao aumento da carga tributária. Partidos importantes da base aliada, como União Brasil e Progressistas (PP), têm se afastado das medidas, dificultando a aprovação dos projetos.
O contexto político é marcado por tensões entre o Executivo e o Legislativo, com debates acirrados sobre o impacto das medidas fiscais na economia e na popularidade dos partidos. O governo busca equilibrar a necessidade de manter investimentos essenciais com a pressão para não elevar a carga tributária em um ano de eleições. A rejeição parcial das propostas pode levar a ajustes orçamentários e cortes em programas governamentais.
As implicações desse impasse são significativas para a estabilidade fiscal do país e para o planejamento das políticas públicas em 2026. Caso o aumento da arrecadação não seja aprovado, o governo poderá enfrentar dificuldades para financiar investimentos previstos, o que pode afetar setores estratégicos e a confiança do mercado. Além disso, o cenário evidencia os desafios políticos que o Executivo terá pela frente até as eleições.