A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado deve aumentar a pressão sobre a já tensa relação entre os Estados Unidos e o Brasil, conforme avalia a agência de classificação de risco Morningstar. Embora essa situação possa levar a novas sanções por parte dos EUA, a agência acredita que as classificações de crédito soberano do Brasil, atualmente em BB, não sofrerão alterações significativas. A Morningstar destaca que a economia brasileira está relativamente bem posicionada para suportar as ações punitivas, uma vez que as exportações para os EUA representam menos de 2% do PIB e o governo Lula não adotou tarifas retaliatórias até o momento. No entanto, as tensões diplomáticas podem influenciar as eleições brasileiras de 2026 e acelerar os esforços do Brasil para fortalecer laços com outras nações.