Neste sábado, 27, o Brasil conhecerá o samba do Amapá que representará a Estação Primeira de Mangueira no carnaval de 2026, no Rio de Janeiro. O compositor Francisco Lino da Silva, conhecido como ‘Menestrel da Nação Negra’, retorna às disputas após mais de 30 anos afastado, apresentando o Samba 105 em parceria com novos talentos amapaenses. Aos 90 anos, Lino expressa sua emoção ao falar sobre a oportunidade de elevar o nome da Boêmios do Laguinho, destacando que a motivação para a composição surgiu da própria comunidade boemista.
O samba foi criado em um ambiente de colaboração entre veteranos e novos compositores, refletindo a rica cultura do Amapá. Lino compartilha que a primeira apresentação pública do samba atraiu mais de mil pessoas, evidenciando o apoio da comunidade. Com mais de 75 anos dedicados ao samba, ele vê essa disputa como uma chance única de ter seu trabalho reconhecido em solo carioca, sonhando em eternizar seu nome e o da Boêmios na história do carnaval brasileiro.
A participação na final do concurso da Mangueira representa não apenas uma competição, mas um momento de união e celebração da identidade cultural amapaense. Lino destaca que a vitória seria um marco significativo para sua vida e para a comunidade, que se mobiliza para apoiar a escola no Rio de Janeiro. Com um enredo que homenageia suas raízes e a ancestralidade, o samba promete ser uma poderosa expressão da cultura negra e amazônica.