Na terça-feira, 2 de setembro de 2025, a Comissão para Supervisão e Reforma Governamental da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos anunciou a liberação de 33.295 páginas de registros relacionados ao caso Jeffrey Epstein, fornecidos pelo Departamento de Justiça. O deputado James Comer, presidente da comissão, destacou que a maior parte do material já era informação pública, o que gerou críticas de democratas sobre a falta de novidades significativas na divulgação.
O caso Epstein, que envolve acusações de tráfico sexual e abuso de menores, voltou à tona com a recente liberação de documentos que incluem vídeos e gravações da noite da morte do bilionário em 2019. Embora o Departamento de Justiça tenha afirmado que o material visa preservar a identidade das vítimas, muitos questionam se a transparência necessária está sendo alcançada. O deputado Robert Garcia, membro da comissão, enfatizou que não há menção a uma lista de clientes ou informações que possam trazer justiça às vítimas.
Essa nova divulgação levanta questões sobre a responsabilidade do governo em casos de abuso sexual e a pressão por mais transparência. Com figuras proeminentes como Donald Trump e Bill Clinton mencionadas no contexto do caso, o debate sobre a justiça e a proteção das vítimas continua a ser um tema central na política americana. A expectativa é que essa situação leve a um aumento na demanda por investigações mais profundas e por uma maior responsabilização dos envolvidos.