Uma equipe internacional de pesquisadores revelou que o núcleo do isótopo 188-astato possui uma configuração incomum, assemelhando-se ao formato de uma melancia. A descoberta, realizada no Laboratório de Aceleradores da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, descreve interações nucleares raras que podem ser fundamentais para a compreensão do comportamento dos núcleos atômicos. O astato é considerado o elemento natural mais raro da Terra, com menos de 1 grama disponível em todo o planeta, e sua instabilidade torna o estudo desses isótopos um desafio significativo. Apesar da raridade do astato, a pesquisa abre caminho para investigações futuras sobre a estrutura da matéria e suas interações fundamentais, prometendo avanços no entendimento dos blocos de construção do universo.