Em um show realizado em Londres, Chris Martin, vocalista da banda Coldplay, fez um apelo emocionante ao público, pedindo que enviassem amor a diversas pessoas ao redor do mundo. O momento se tornou polêmico quando Martin mencionou Charlie Kirk, um ativista de extrema-direita que foi assassinado em um evento universitário na última quinta-feira, 10. “Vamos levantar as mãos assim e enviar amor a qualquer lugar do mundo onde queiram enviá-lo”, disse Martin, antes de interpretar a canção “Fix You”.
O pedido de Martin incluiu uma chamada para enviar amor não apenas à família de Kirk, mas também a pessoas que estão passando por dificuldades em várias partes do mundo, como o Oriente Médio, Ucrânia e Rússia. Essa abordagem humanitária, embora bem-intencionada, gerou reações mistas entre os fãs e críticos, refletindo a polarização atual em torno de figuras públicas e suas associações políticas. O vocalista enfatizou a importância de enviar amor mesmo àqueles com quem se discorda.
Esse episódio destaca a crescente interseção entre cultura pop e questões políticas, levantando discussões sobre o papel dos artistas na sociedade contemporânea. A menção a Kirk pode ser vista como uma tentativa de promover empatia em tempos difíceis, mas também suscita debates sobre a responsabilidade dos músicos ao abordar temas controversos. O impacto desse discurso pode reverberar além do show, influenciando a percepção pública sobre a relação entre arte e ativismo.