A China se prepara para concluir o maior parque solar do mundo, localizado na meseta tibetana, que ocupará uma área de 610 quilômetros quadrados. Este ambicioso projeto tem como objetivo principal a redução das emissões de carbono e, uma vez finalizado, será capaz de fornecer energia para aproximadamente 5 milhões de residências. No primeiro semestre de 2025, o país asiático já havia instalado 212 gigawatts de capacidade solar, superando a totalidade da capacidade dos Estados Unidos, resultando em uma diminuição de 1% nas emissões de carbono nos primeiros seis meses do ano.
A energia solar está se aproximando de se tornar a principal fonte de eletricidade limpa na China. O parque solar no Tibete não apenas contribui para a geração de energia limpa, mas também oferece benefícios ecológicos, como a diminuição da evaporação do solo e o estímulo ao crescimento da vegetação local. O projeto integra práticas de pastoreio com o uso de “ovelhas fotovoltaicas”, promovendo uma convivência harmônica entre a produção de energia e a agricultura.
Para garantir que a energia gerada chegue a áreas industrializadas, a China está investindo em novas linhas de transmissão, enfrentando o desafio de adaptar sua infraestrutura elétrica para suportar fontes de energia renováveis. Apesar dos avanços significativos, o país ainda enfrenta desafios relacionados à dependência de fontes de energia baseadas em carbono, complicando o processo de descarbonização total.