As principais redes sociais da China, incluindo WeChat e Douyin, começaram a exibir selos visíveis e marcas digitais ocultas em conteúdos gerados por inteligência artificial. A nova regulamentação da Administração do Ciberespaço da China (CAC), que entrou em vigor nesta semana, exige que textos, imagens, áudios e vídeos criados por IA sejam claramente sinalizados. Essa iniciativa visa aumentar a transparência no uso da tecnologia e combater a desinformação disseminada online.
A norma, parte da campanha Qinglang 2025, foi elaborada em colaboração com várias instituições governamentais, incluindo o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação e o Ministério da Segurança Pública. A exigência de sinalização inclui tanto rótulos explícitos, visíveis aos usuários, quanto marcas d’água nos metadados dos arquivos. O governo chinês intensificou a fiscalização do setor de tecnologia nos últimos anos, buscando equilibrar inovação com proteção social.
Com a implementação dos selos, as autoridades esperam que os usuários tenham maior clareza sobre a origem do conteúdo consumido. Especialistas indicam que essa política pode servir como modelo para outros países que buscam regulamentar a inteligência artificial, refletindo uma preocupação global com a desinformação e a segurança digital.