A China realizou nesta quarta-feira (3) um imponente desfile militar em Pequim, sob a liderança do presidente Xi Jinping, que contou com a presença dos líderes Vladimir Putin, da Rússia, e Kim Jong Un, da Coreia do Norte. O evento, que celebra os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, começou com uma advertência de Xi sobre a escolha entre paz e guerra, sem referências diretas aos Estados Unidos ou a questões controversas como Taiwan.
Durante os 90 minutos de desfile na Praça Tiananmen, a China apresentou uma vasta gama de seu arsenal militar, incluindo mísseis nucleares intercontinentais e drones de combate. A parada militar foi acompanhada por líderes mundiais e provocou reações internacionais, incluindo críticas do ex-presidente Donald Trump, que acusou os três líderes de conspiração contra os EUA.
O evento não apenas reforçou a imagem de poderio militar da China, mas também destacou a crescente cooperação entre Pequim, Moscou e Pyongyang. Em uma reunião bilateral após o desfile, Putin agradeceu a Kim pelo apoio na guerra na Ucrânia, evidenciando as alianças estratégicas formadas em um cenário global cada vez mais polarizado.
China exibe poderio militar em desfile com Putin e Kim em Pequim
