A China reconquistou o título de operar a turbina eólica mais potente do mundo, desenvolvida pela estatal Dongfang Electric Corporation. Com uma geração recorde de 26 MW, a turbina supera a Siemens Gamesa, instalada na Dinamarca, que gera 21,5 MW. A nova turbina possui um rotor de 310 metros de diâmetro e é projetada para resistir a ventos de até 200 km/h, sendo instalada em uma base de testes e certificação.
A estrutura da turbina, com uma área equivalente a mais de dez campos de futebol, é composta por mais de 30 mil componentes e conta com um sistema de resfriamento interno e externo para evitar corrosão. Apesar das inovações, especialistas alertam que a corrida por turbinas cada vez maiores pode prejudicar a confiabilidade da indústria, uma vez que prazos curtos para construção podem comprometer a qualidade das usinas.
Além disso, a preocupação com a construção apressada foi reforçada após incidentes anteriores, como a quebra de pá em uma usina da Mingyang. A Dongfang Electric destaca que sua nova turbina oferece uma solução eficiente para a conversão de energia eólica, mas o debate sobre os riscos da ampliação rápida continua entre especialistas do setor.