O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou neste sábado (13) que Pequim não participa de guerras nem as planeja. A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa conjunta com seu colega esloveno em Liubliana, Eslovênia, e surge após o pedido dos Estados Unidos para que aliados impusessem tarifas sobre compradores de petróleo russo. Wang destacou que “a guerra não pode resolver problemas, e as sanções apenas os complicam”.
A fala de Wang Yi ocorre em um momento crítico, onde os EUA buscam enfraquecer a Rússia em meio à invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Enquanto Washington impôs tarifas à Índia por compras de petróleo russo, evitou penalizar a China, que considera a Rússia um parceiro estratégico. A situação na Ucrânia continua tensa, com ataques de ambos os lados e um número elevado de baixas civis e militares.
As implicações dessa declaração são significativas, pois refletem a posição da China em um cenário geopolítico complexo. A recusa da China em se envolver em conflitos armados pode influenciar suas relações internacionais e a dinâmica do apoio à Rússia. Além disso, a postura chinesa pode impactar as estratégias dos EUA e seus aliados na tentativa de conter a influência russa na região.