A China manifestou forte oposição à nova regra de controle de exportações publicada pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que estende sanções a subsidiárias de empresas com participação superior a 50% na chamada “lista de entidades”. Segundo o Ministério do Comércio chinês, a medida impacta severamente a ordem do comércio internacional e compromete a segurança e estabilidade das cadeias globais de produção e fornecimento. Pequim classificou a decisão americana como um uso abusivo dos controles de exportação sob o pretexto de segurança nacional, prejudicando os direitos legítimos das empresas afetadas.
O governo chinês instou os EUA a corrigirem imediatamente essa prática e cessarem a repressão injustificada contra companhias chinesas, prometendo adotar medidas para defender seus interesses. Em paralelo, Pequim criticou o Japão pela atualização da sua lista de usuários finais de exportação, que incluiu diversas empresas chinesas, alegando prejuízo aos interesses das companhias dos dois países. No entanto, saudou a exclusão recente de duas empresas chinesas da lista japonesa, indicando disposição para ampliar essa remoção.
A escalada nas tensões comerciais entre China, EUA e Japão pode afetar as cadeias globais de suprimentos e gerar impactos econômicos internacionais. A resposta firme de Pequim sinaliza que o conflito sobre controles de exportação deve persistir, com possíveis retaliações e negociações em curso para evitar maiores danos ao comércio mundial.