El Fasher, a capital de Darfur do Norte, está sob um cerco devastador há 17 meses, desde maio de 2024, tornando-se um dos mais longos cercos urbanos da guerra moderna. Os ataques contínuos das Forças de Apoio Rápido (RSF) resultaram em uma grave escassez de alimentos e uma transformação drástica da cidade, com trincheiras cortando bairros e civis se movendo em busca de segurança. Grupos de autodefesa se uniram a guarnições entrincheiradas, enquanto a população enfrenta bombardeios incessantes.
A situação em El Fasher evoca as tragédias históricas de Stalingrado e Leningrado, onde a fome e a destruição marcaram a vida dos civis. Com o cerco se intensificando, as esperanças de alívio humanitário diminuem, deixando os habitantes da cidade em um estado de desespero. A luta pela sobrevivência se torna cada vez mais difícil, com os civis lutando para encontrar segurança em meio ao caos.
As implicações desse cerco são profundas, não apenas para os residentes de El Fasher, mas também para a estabilidade da região. A falta de assistência humanitária e o aumento da violência podem resultar em uma crise humanitária ainda mais grave, exigindo atenção internacional urgente para evitar um colapso total da cidade e proteger seus habitantes.

