Leonardo Linden, CEO da Ipiranga, afirmou que o maior desafio enfrentado pela empresa não é apenas a inovação rumo ao seu centenário ou a transição energética, mas sim a concorrência desleal no mercado de combustíveis. A Ipiranga, com quase 90 anos de história no Brasil, movimenta impressionantes 120 bilhões de reais em receitas anuais e vende 24 bilhões de litros de combustíveis por ano em suas 6.000 estações de serviço, que realizam cerca de 1,5 milhão de abastecimentos diários.
Linden ressaltou que os investimentos bilionários na rede Ipiranga visam não apenas a expansão, mas também a adaptação às novas demandas do mercado energético. No entanto, ele alertou que a presença de concorrentes ilegais prejudica a competitividade e a sustentabilidade do setor, colocando em risco tanto os negócios da Ipiranga quanto a segurança do consumidor.
As declarações de Linden refletem uma preocupação crescente entre as empresas do setor sobre os impactos da concorrência desleal e a necessidade de regulamentações mais rigorosas. O futuro da Ipiranga e de outras distribuidoras pode depender de ações efetivas para combater o mercado ilegal e garantir um ambiente de negócios justo e seguro.