Cármen Lúcia deu início a seu voto no julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus da trama golpista sob um clima de apreensão, não por dúvidas sobre sua condenação, mas pela expectativa de uma reação ao surpreendente voto de Luiz Fux. Ao afirmar que o crime de organização criminosa estava caracterizado, Cármen Lúcia explicitou sua visão de que Bolsonaro era o líder da organização, o que garantiu a maioria necessária para a condenação do ex-presidente. O desdobramento deste julgamento pode ter implicações significativas na percepção pública sobre a Justiça e a política no Brasil, especialmente em relação ao papel do Supremo Tribunal Federal e suas decisões controversas.