O vereador Carlos Bolsonaro (PL) expressou sua indignação em relação à escolta armada que acompanhou seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), até o Hospital DF Star, em Brasília, no último domingo (14). Em uma postagem em seu perfil no X (ex-Twitter), Carlos afirmou que a presença ostensiva de cerca de 20 policiais militares e federais tinha como objetivo promover a humilhação do ex-presidente, que se encontra em tratamento para remoção de lesões na pele. Segundo ele, a abordagem dos policiais era desproporcional para um homem de 70 anos, insinuando que a ação era uma forma de controle e opressão.
Carlos Bolsonaro também fez declarações contundentes sobre as intenções por trás da escolta, sugerindo que havia um desejo de ‘matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro’, referindo-se à condenação do ex-presidente pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar no condomínio Solar de Brasília e, após o deslocamento ao hospital, deverá apresentar um atestado médico ao Supremo Tribunal Federal em até 48 horas.
As declarações de Carlos refletem a tensão política em torno do ex-presidente e a percepção de uma perseguição por parte das autoridades. A situação levanta questões sobre a segurança e o tratamento dado a figuras políticas em situações delicadas, além de evidenciar o clima polarizado que ainda permeia o cenário político brasileiro.